sábado, 20 de agosto de 2011

6. Da poesia... e da arte, também...





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sem línguas / cem línguas
cem línguas / sem línguas
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"A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias" Alberto Caeiro

" Em cada coisa, há uma porção de cada coisa, excepto no Espírito; em algumas, contudo, também há Espírito " Anaxágoras, Fr. 11*

" Belo é dizer mesmo duas vezes o que é necessário " Empédocles, Sobre a Natureza, Fr.25**
"Como a nossa alma, que é ar, nos governa e sustém, assim também o sopro e o ar abraçam todo o cosmos"*** Anaxímenes
“ Mas anda, atenta nas minhas palavras; pois aprender aumenta a sageza. Como disse anteriormente, quando declarei os limites das minhas palavras, vou contar uma dupla história (…)”
Empédocles, fr. 17


Full of life now, compact, visible,
I, forty years old the eighty-third year of the
States,
To one a century hence or any number of
centuries hence,
To you yet unborn these, seeking you.

Pleno de vida agora, concreto, visível,
Eu, aos quarenta anos de idade e aos oitenta
e três dos Estados Unidos,
A ti que viverás dentro de um século ou vários
séculos mais,
A ti, que ainda não nasceste, me dirijo, procurando-te.
Full of life now, in : Walt Whitman, Cálamo, Trad. José Agostinho Baptista, Lisb. Assírio e Alvim.

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"Estamos confusos. Um dos sinais originários da nossa confusão é preocuparmo-nos com as palavras, quando subitamente descobrimos que não percebemos do que é que estamos a falar. Esforçamo-nos então por encontrar meios e modos de determinar isso de que estamos a falar sem saber (arte, obra de arte, valor, bem, mal, água, longe), isso de que falamos sem cessar, o que mostra, em primeiro lugar, que podemos falar daquilo que não sabemos e, em segundo lugar, que constantemente falamos daquilo que não sabemos, para acabarmos por descobrir que nós só falamos assim ou que falar implica essa experiência, porque a palavra é sempre uma palavra partilhada, recebida, herdada, com a qual, de cada vez, qualquer que seja o modo por que se faça, nos temos de comprometer. Ora, isto testemunha o gesto originário, inerente à linguagem humana: andar à procura daquilo que se está a dizer; quer dizer, na sua forma mais autêntica aquilo de que falamos e não sabemos (sem o saber ainda ou já sem saber) pode vir a tornar-se em qualquer coisa de que andamos à procura, a matéria de um inquérito em que as nossas palavras se convertem e nós com elas. O nosso ponto de partida é já sempre o caos - sustentado e defendido por essa coisa tão frágil, por esse assento tão ténue, que é querer dizer qualquer coisa a alguém e a nós próprios -, sempre o caos, a indeterminação, impressões dispersas, esquecimentos e repetições, muitas vozes gritando ao mesmo tempo, tudo bem caldeado pelos demónios da historicização: ao nosso dispor todos os arquivos, todas as enciclopédias, todos os bancos de dados, todas as definições. Trata-se de consumir imediatamente o momento presente no momento que há-de vir, perder, perder sempre o momento, dissipando-o em múltiplos domínios isolados, que se combatem reciprocamente numa fúria de autojustificação. É esta atmosfera que Hermann Broch chama o elemento trágico da nossa época.
Todo o estilo autêntico significa o acto de fazer ressaltar uma essencialidade do mundo, significa a refundição do caos num sistema de elementos essenciais [...].
Hofmannsthal e a sua época"
Molder, M.F., O Absoluto que pertence à Terra, Viseu, Vendaval, p.13.
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L.T. : E também em nome da poesia. Que se descontem algumas impreparações. «Comme j’aimerais pouvoir dire le rythme qui, prolongeant le vers antique, lui donne une gloire sombre, parfois solaire – le sublime dans la simplicité – et voici que, par ces épithètes, j’étouffe les voix qui nous appellent et nous attirent vers le point ultime. » (Blanchot, M., Une voix venue d’ailleurs, Paris, Folio, 2002) ["como gostaria de poder dizer o ritmo que, prolongando o verso antigo, lhe dá uma glória sombria, por vezes solar - o sublime na simplicidade - e eis que, com estes epítetos, abafo as vozes que nos chamam e atraem para o ponto último"]
Provavelmente na ingenuidade dos meus 13-14 anos, um dia, numa aula - não sei se de história, se de geografia - ouvi a simpática professora falar da Grécia. Não sei se por influência das imagens fotográficas dos compêndios escolares acudiu-me ao imaginário uma atmosfera ampla, uma pura exterioridade de sol, brancura, céu e mar gregos. O ar e a espacialidade gregos. Agora posso invocar também um belo céu nocturno estrelado.
« Qu’en peut-on dire? Quelle est au juste cette intériorité de l'extérieur, cette étendue en nous oú «l’infini, comme il [Rilke] dit à l’occasion de l'expérience de Capri, pénètre si intimement que c’est comme si les étoiles qui s’allument reposaient légèrement en sa poitrine» ?» escreve o formidável Blanchot, M., L’espace Littéraire, Paris, Folio, p.174, 2007. ["Que se pode dizer? Qual é esta interioridade da exterioridade, esta extensão em nós em que 'o infinito, como Rilke diz aquando da experiência de Capri, penetra tão intimamente que é como se as estrelas que se alumiam repousassem ligeiramente no seu peito'?] Ou : « Il n’y a pas ma vigilance à la nuit, dans l’insomnie, c’est la nuit elle-même qui veille » (Levinas, De L’existence à l’existant, Vrin, 1984, p.111) [Não há a minha vigilância à noite, na insónia, é a própria noite que vela"]. Basta-me, por ora, isso; deixando de reserva as chuvas, os trovões e os raios de Zeus. Ou : Tá dê panta oiakízei keraunós (Thunderbolt steers all things; O relâmpago governa todas as coisas - Heraclito), Kirk and Raven, The presocratics philosophers , Cambridge, 1975. É a exterioridade plena que intuo, se assim posso dizer, quanto ao mundo grego. A criança também é puro exterior, segundo se diz. Mas não poderemos supor, ou antes, tentar vivenciar essa exterioridade enquanto, ao mesmo tempo, interioridade? Viola-se aqui o princípio de contradição, ou de não-contradição (que são duas formas de dizer o mesmo princípio)?
Sabemos que em Platão o pensamento (a parte racional – logistiké , uma das três - da alma) se situa na cabeça. Mas o que entenderia Platão por 'cabeça', i.e., localização na cabeça? Não poderia a ‘cabeça’ ser um ‘lá’ como, noutra vertente, noutro contexto, hoje um neurólogo pode exprimir-se referindo o interior da cabeça como um ‘lá’ (no seu olhar científico)? Isso indicou um dia, numa aula do Fernando, um neurólogo (neurofisiólogo?, não me recordo do nome) seu amigo e convidado falando do cérebro e exprimindo-se com um ‘lá’. Termo para o qual o Fernando chamou a atenção.
Em Homero, o herói sente (Ilíada IX, 186; XIII, 493, etc.) e pensa (Ilíada IX, 600; XXII, 296) com o phrenes (diafragma). Daí posteriormente phronesis como prudência, pensamento ou sabedoria. A Prudência, uma das quatro virtudes cardeais (Rep . 442 b-d) e socrático-estóicas, juntamente com andreia (coragem), sophrozyne (moderação) e dikê ou dikaiosine (justiça) (sobre estes temas vj. também a Ética a Nicómaco de Aristóteles). Onde se encontram a cabeça e o conceito (eidos) em Platão? Não é dito que a ideia platónica é ‘celeste’ (F.Belo.), ao contrário de uma certa ‘ideia’ no sujeito cartesiano (F.B.)? Quando penso em Sócrates, Platão e Aristóteles gosto de os pensar naquelas ambiências e atmosferas de Atenas. Se recuarmos a Homero e a Hesíodo talvez sintamos ainda mais essa amplidão. Em Platão/Sócrates podemos ter ainda o mito, a literatura, a poesia, e até o teatro em comunicação com a ciência e a filosofia.
O que é o "diálogo interior e em silêncio que a alma tem consigo mesma (o anêus phonê , Sofista, 263ª; ver La Philosophie avec sciences au XX siécle, §144)? Voz em silêncio porque não é ‘exterior’? Ser-nos-á fácil chegar à plenitude exterior do mundo, da natureza (physis) grega? Que interioridade dificilmente concebível por nós - ocidentais do séc.XX e XXI – poderia, digamos assim, ‘aconchegar’ (no sentido de protecção, justamente, de 'ecrã') os gregos? "Ser-o-aí lançado", "dá-se" (es gibt), "ser-no-mundo" (dasein) (Heidegger)? Que interioridade, como uma grande ‘habitação’, um ethos, que era o cosmos (esse grande exterior)? Habitação que eram as leis (nomos) e o lógos da pólis vindos e ‘diferidos’ dos deuses e mitos. Como conceber tudo isso como ‘retiro doador’ (F.B.) do ‘espírito’ helénico (ainda sem a ‘nomenclatura’ e/ou ‘ecrã’ da técnica nos nossos dias)?
Algures num texto seu (que não tenho agora à mão) é referido que Derrida pensa a oralidade sempre já como arqui-escrita, trace.

* Trad. por Gerd A. Bornheim em Os filósofos pré-socráticos, São Paulo, Cultrix, 1977.
** Trad. por Gerd A. Bornheim, Op. cit .
***Trad. por Gerd A. Bornheim, Idem.
15/03/2010
F.B.: Resposta breve, quando eu 'penso' numa estrela da noite da Grécia, estando em Portugal, eu estou perto dessa estrela como Heidegger e a ponte de Heidelberg.
A única diferença entre 'pensar' e 'dizer' essa estrela na noite é um mecanismo de 'amplificação', se dizer se pode, que é desactivado no pensar 'sem voz'.
A grande pujança da linguagem consiste em escolher no caos de tudo o que nos rodeia (esse 'tudo' sendo impossível de abranger), recolher em palavras e frases o que apresentamos aos outros (ou a nós mesmos em silêncio) como quem colhe flores e oferece um ramo à namorada (legein, em grego diz este 'colher' e 'dizer'; como em latim legere: ler, escolher, recolher, eleger, lição, leitura, lecionar, seleccionar, coleccionar, são tudo verbos primos semanticamente). Mas também o pode fazer de coisas não vistas, do passado, ou do longe, ou do que se quer que venha a suceder, e por aí fora, muito pode ser dito, banal ou poeticamente. Sempre com elipses, nunca se pode dizer tudo, e outras vezes não se sabe dizer certas coisas, que se procuram.
Mas também se pode dizer, como a ponte de Heidelberg (exemplo de Heidegger), que pensá-la ou dizê-la, é ir-lhe ao encontro, ler uma narrativa sobre Cleópatra ou sobre Kant, é estar com eles o tempo da leitura. A experiência espantosa, e fácil, de estarmos tão absorvidos, apanhados, enlevados por um texto (por uma música, um filme) que não damos pelo que se passa ao nosso lado: grande pujança da linguagem.
21/03/2010
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Da arte*, também…
"Temos a arte para não morrer de verdade"
Nietzsche
L.T. : Posso admitir que o termo 'significante'** seja em Deleuze agenciado de outro modo e noutro sentido. Inclusive de modo adjectivado e não substantivado como em Saussure. No entanto parece-me que Deleuze não deixa de fazer aqui alusão ao significante saussuriano. Sem dúvida que os contextos são outros. E talvez Deleuze neste extraordinário livro que é Mille Plateaux queira chamar a atenção para o carácter mimético, de ressemblance - e até de uma certa representação e que é, nesse sentido, 'significante'. É esta representação que talvez se aproxime do que José Gil nas suas aulas costumava chamar - e hoje ainda nos seus textos - 'representação mimética'. Como se quisesse com isso dizer que há uma distinção entre a 'representação mimética' - e esta seria a que mais exigiria questionar segundo o seu ponto de vista - e a chamada 'representação' na acepção normalmente tida nos contextos e debates filosóficos numa certa tradição inaugurada com Platão. Mas segundo José Gil a 'representação mimética' remete para Platão. Embora estas análises de José Gil se movam no campo da Filosofia da Arte. Haverá portanto afinidades entre as duas noções. Não me querendo desviar muito dos motivos fortes deste blog, cito somente esta passagem de José Gil:
"Ora, a história da pintura moderna seguiu duas vias antes de chegar (ou de ter acreditado chegar) a «esse objecto pictural puro» que já nada tinha a ver com o referente mimético exterior. Uma consistiu em fazer variar ao máximo os pontos de vista sobre o objecto-referente: impressionismo, «cézannismo», pontilhismo, fauvismo, cubismo, «alogismo» - eis, por exemplo, as fases de Malévitch teve de atravessar antes de ter a revelação do «mundo sem objecto», graças ao seu Carré Noir. As deformações sucessivas do objecto representado retiravam progressivamente a força do real pictural contido na representação mimética. Até esta última perder o seu peso e deixar de se impor ao pintor. Então, a forma abstracta pode nascer.
A outra via foi a de Duchamp (que, no entanto, buscou também ele a pintura abstracta; também ele, passou por fases de deformação do objecto mimético: impressionismo, cubismo, etc.): com um só gesto, arranca ao objecto pictural todos os seus ouropéis. Expõe um objecto nu, o ready-made . Mas seria ainda um objecto pictural ou, antes, artístico? A dúvida está longe de ter sido desfeita. Digamos, para abreviar, que se trata de um objecto paradoxal, ao mesmo tempo artístico e não-artístico. Segundo uma das definições possíveis, representa inclusivamente o culminar lógico do processo de despojamento da forma artística: o ready-made é o fim da arte (e, em particular, da pintura). Segundo a interpretação oposta, torna-se a essência de toda a pintura, como o próprio Duchamp com humor afirmou."
Gil, J. Movimento Total, o corpo e a dança , trad. Miguel Serras Pereira, Lisboa, Rel. D'Água, 2001, p. 189 e 190.
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L.T. : Não foi Platão que na República chamou à pintura 'imitação de imitação'? No entanto deixo no ar só esta nota: no tempo de Platão não havia o que se chama no nosso tempo ‘pintura abstracta’. Mas é Platão que procede com os eide a uma abstracção determinante. Como compreender então esta paradoxal aproximação e distanciação da abstracção teórica (Sócrates, Platão e Aristóteles, cada um a seu modo) com a abstracção plástica (Malévitch, e de outro modo Duchamp)? Ainda quanto à 'representação mimética' não creio que tenha alguma coisa a ver com o significante saussuriano.
** Sobre o 'significante' neste contextos cf. mensagem 28.


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L. T. : A título de curiosidade trabalhei em artes plásticas (desenho, pintura, escultura, assemblagens e instalação) durante cerca de 8 anos contínuos praticamente a tempo inteiro, incluídos nas duas décadas e meia ao longo das quais ia fazendo de vez em quando qualquer coisa em arte - para não falar no período da adolescência. Participei em cerca de 7 dezenas de exposições em Portugal, Espanha e França, umas individuais e outras colectivas. Cerca de cinco centenas e meia de trabalhos - entre um conjunto de mais de 2500 juntamente com as dezenas e dezenas de pinturas sobre pinturas num mesmo suporte e os croquis - constam de colecções amadoras, que muito me honram, de boas colecções (com obras de Pomar, Tàpies, Paula Rêgo, Julião Sarmento, Almada, Noronha da Costa, Cezariny, Columbano, etc., etc.) e outras pertencem a algumas Instituições. Expus com Cezariny, que tive o prazer de conhecer, com Nadir Afonso, Malangatana, Bual, o espanhol Luis Feito (fundador do célebre grupo El Paso nos anos 50), Mário Botas, Fernando Grade, Luís Osório, Figueiredo Sobral: http://slp.pt/Variavel/Figueiredo_Sobral.html, Cruzeiro Seixas, etc. etc. Muitas destas mostras devem-se ao "Colectivo multimédia perve" (organização sem fins lucrativos com a direcção de Carlos Cabral Nunes e Nuno Espinho) do qual fui membro colaborador:
Estou grato também a Luís Filipe de Figueiredo e a Diva Morazzo (galeria Hexalfa) e a Luís José de Vasconcelos (galeria arte directa) entre outros. Alguns dos que são aqui omitidos serão sem dúvida lembrados noutro lugar. A isto juntam-se algumas dezenas de catálogos. Entre outras representações, menciono uma obra no livro "Pintura em Portugal 2001", outra no "Anuário Luso-Brasileiro de Pintura 2003", ambos na Universitária Editora, e na revista de arte catalã Bon Art (nº22, Agosto, 2001). Membro da ACEA'S de 1999-2004 (Federació Internacional e Promoció D'artists Plàstics - Barcelona; )
Alguma coisa no entanto de grande destaque? Nada, ou quase nada, excepto as extraordinárias e gratificantes experiências por que passei durante esses anos realizando alguns trabalhos e o convívio com algumas pessoas. Vj. p.ex. o meu blogue de base onde constam algumas obras:
Lembro ainda que muito devo à feira da ladra onde vendi durante cerca de 10 anos objectos usados e livros. Posteriormente cerca de centena e meia de pinturas a gente incógnita de todo o mundo. Aí dispus de uma banca onde formei juntamente com amigos o grupo Ágora-feira-da-ladra'. Fazendo ou não fazendo parte deste grupo, por agora lembro alguns nomes enquanto não me ocorrerem mais: Figueiredo Sobral, Luís do Espírito Santo, Ana Marquez, José Pinheiro Neves, António Correia Monteiro de Oliveira, José Paulo de Sousa, Nuno Silveira (tinha lá uma banca), João Luis Alves, Fernando Grade, Carlos Cabral Nunes, Nuno Espinho, , Fernando Varão, Tó Santos, Mito Elias, Manoel Tavares Rodrigues-Leal e Pedro Maia. Com o João Luís Alves publicaram-se em edição de autor e co-autoria livros de teatro, fotografia, poesia, literatura e desenho, prefácios, posfácios, etc. O João Luís era quem fazia artesanalmente as edições. Venderam-se também, entre muitos outros autores, edições um tanto piratas de F. Pessoa. A produção destas edições estava cargo do João Luís Alves que havia tido antes uma livraria na área do esoterismo e da espiritualidade, rosicrucianismo, maçonaria, pensamento oriental e médio-oriental, etc. e tal - livraria Fénix - prosseguindo depois no mercado da feira da ladra. De Pessoa venderam-se cerca de 150 exemplares a gente de todo o mundo,pelo menos no período em que participei com ele nesse negócio (2 anos), o que não era mau à nossa escala. Mas o João vendeu aos quilos...
Sobre poesia e Fernando Pessoa vj. Tavares, L., 2011, 2º semestre, «Pessoa : A escrita e a terra de ninguém» Revista Nova Águia, nº8, pp. 161-162.

vj. o meu blogue (L.T.) sobre Manoel Tavares Rodrigues-Leal:
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João Castro Pinto

Cortesia :http://www.youtube.com/watch?v=ylCkuer93n4






"E alguns sustentam que a alma está misturada com o universo; talvez por isto chegou Tales à opinião de que todas as coisas estão cheias de deuses"
(Arist., De Anima I, 2)

Gerd A. Bornheim, Op. cit. na mens. 2

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A alegria do pantufa:







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Por  Luís de Barreiros Tavares:
Trabalhos plásticos digitais



Imagem: pintura -


Foto de instalação

Fase de construção da escultura.
Vídeo para instalação


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