quarta-feira, 24 de abril de 2013

135. O salto da neurologia à psicologia, visto por um filósofo











O salto da neurologia à psicologia, visto por um filósofo


III Fórum Internacional de Psicologia Clínica. Painel : Novas Perspectivas de Investigação. 12/04/2013. 

Vídeo:


Resumo -- A especificidade dos neurónios enquanto células: a rede do saber de si, auto e heteroafectação. Os seus grafos vindos da aprendizagem (Randel e Changeux). Pensar e contar aprende-se do mundo, com a língua e a tabuada. À mente neuronal só o próprio tem acesso (Damásio), não os neurólogos ('onde lhe dói?', 'estava a sonhar?'). O cérebro é simultaneamente um órgão biológico e social. O salto: os psicólogos, intérpretes do discurso e dos comportamentos que aos métodos da neurologia escapam (os psiquiatras jogam entre ambas as disciplinas). Há pois uma irredutibilidade metodológica entre neurologia e psicologia.

(Fernando Belo)