segunda-feira, 19 de março de 2012

45. A boa descrição. Aflorando a fenomenologia.


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L.T. : Voltarei ao Kant, Hegel, Husserl, Heidegger, Levinas, Derrida e outros mais. Assim espero. Mas, à maneira de um interlúdio (‘interlúdio’, como disse um dia o Jorge Abegão (sociólogo) ao ver um aquário no meio dos livros na minha sala. Foi quando trabalhei na Ceso I&D (Ceso - Investigação e Desenvolvimento) com o Abegão (sociólogo) e com o economista Augusto Mateus. Mas o episódio do interlúdio já foi há um bom par de anos na minha antiga casa em Lisboa.
A dizer verdade estive para ilustrar a argumentação da questão do último e-mail com uma interessante frase do Fernando Gil no seu artigo "A boa descrição" (vj. livro Modos de Evidência ou na revista Enquête, 6 - "La bonne description"): "Descrever uma curva é construí-la, os astros descrevem os seus movimentos efectuando-os." A razão pela qual não a coloquei foi para não dispersar a atenção na citação do Lyotard. Escrevi um pequeno texto sobre a introdução deste artigo do F.Gil (ver link abaixo).
Mas o Lyotard fala do Merleau-Ponty que é um grande fenomenólogo, mas da estética, reflectindo igualmente sobre a questão do corpo e da chamada 'chair'. Tem um livrinho belíssimo: L'oeil et l'esprit.

Sobre Fernando Gil:


09/03/2012

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Imagem: pintura - obra plástica de Luís de Barreiros Tavares

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