Este blogue reúne na sua maior parte e-mails com perguntas e respostas em torno de pontos filosóficos precisos de textos de Fernando Belo e de outros autores. Acrescentaram-se entretanto alguns vídeos. Um blogue de Fernando Belo e Luís de Barreiros Tavares

domingo, 9 de dezembro de 2012
125. Definição, horizonte e etimologias
L.T. : Como vês a questão da 'definição' etimologicamente (horismós - transcrição fonética em Peters) sendo que esta tem a mesma raiz que a de 'horizonte' (ourikzon, ontos), a qual é hóros (termo, limite...)? Porque é que faço esta pergunta? É que, conforme explicitas, a definição não é o mesmo que horizonte, sendo que a primeira é precedida, segundo Heidegger, de horizonte remetendo para os pré-socráticos, o "antes da definição", como dizes, para o qual ele reenvia, pois a definição e sua invenção decorre de Sócrates, Platão, culminando em Aristóteles, conforme fazes questão de explicitar nos teus textos, mais do que Heidegger, que se voltou para a questão de horizonte, quando, pela tua parte, parece-me que procedes a uma reflexão complexa quanto a essas duas questões, sem abdicar particularmente de nenhuma. Ora, essa parece-me ser uma das dificuldades, tanto para a perspectiva de Heidegger como para a tua leitura, partindo do que indiquei acima quanto às etimologias. Mas não posso desenvolver muito isto, da questão do horizonte, do Ser, do Nada, Ereignis e por diante (Heidegger), da confrontação com Husserl, como se pode ler e compreender melhor, por exemplo, no teu livro Heidegger, pensador da terra. Dou conta que faltam aqui alguns dados, mas a ideia é a de não dispersar relativamente à questão que me interessa de momento. Talvez com a tua resposta possas clarificar um pouco estas questões a par da que coloco aqui, nomeadamente, a etimológica.
Pode haver aqui falhas temáticas e imprecisões de leitura da minha parte, pois escrevi isto agora, apesar de ter consultado para este efeito há dias a Metafísica do Aristóteles, o Termos Filosóficos Gregos do Peters e o teu livro sobre o Heidegger. E creio também que não interessa agora estar a explanar o que escreveste. Vou ver depois melhor as transcrições fonéticas do grego para estes termos. Agora vai assim.
08/12/2012
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F.B. : Horismos, definição, horizôn, horizonte. Trata-se da mesma raiz semântica, ambas as palavras dizem limite, termo, como dizes. A dizer verdade, eu enganei-me quando descobri o horismos e o liguei a oros, monte (palavra que conhecia de Marcos), sem na altura me ter dado conta de que este tem um espírito doce (sem h) e a definição um espírito rude (h). O que me atraíu nessa aproximação, foi continuar na pista de J.-P. Vernant e querer acrescentar às delimitações antropológicas muito marcadas dos Gregos (parentesco, cidadania), a paisagem física de montanhas que isolam as cidades que mais facilmente se frequentam por mar do que por terra: delimitadas pois, cidades-estado como se diz (um meteca é um grego de outra cidade, Aristóteles era meteca em Atenas). Quis pois ligar o monte ao horizonte. Não faço ideia se a diferença dos espíritos é susceptível de cortar relações etimológicas (é provável, se for como uma 'letra').
Seja como for, ainda que oros não seja parente de horismos, a relação é válida, creio, já que nessa paisagem são as montanhas que se impõem como horizonte, como limite daquilo que se vê. Só que este limite existe apenas para o sedentário, se se sobe à montanha o horizonte desdobra-se, alonga-se, é sua característica dar-se à vista como seu limite mas ser inacessível aos pés que se queiram aproximar. O que é curioso, é que os Chineses segundo F. Jullien, que ignoram a definição, têm por assim dizer a sua visão do mundo a partir do horizonte mas incluindo o Céu também, não apenas a Terra: vêem o global antes do local, ou melhor, pensam o local inscrevendo-o no global. Ora, o Geviert do Heidegger vai nessa direcção, parece, o que sugere uma leitura do Ereignis porventura mais fina, mais pro-chinesa.
09/12/2012
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125. 'Nome de Deus'
L.T. : 'Nome de Deus'. Se assim se pode dizer, esta expressão desperta-te algum interesse em especial?
Bibliografia: Estive a consultar previamente as entradas 'Nome', 'Nome de Deus' e 'Nome Próprio' no Dicionário Enciclopédico da Bíblia, org. Dr. A.Van Den Born em colaboração com especialistas de renome internacional, trad. Frederico Stein, Ed. Vozes, Petrópolis RJ, Brasil, 1985.
E também a entrada "Noms de Dieu" no Dictionnaire des Religions, Direcção de Paul Poupard, PUF, (1838 páginas).
27/11/2012
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L.T. : Ok, perante certas questões talvez seja preferível guardar silêncio.
01/12/2012
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
124. Uma pergunta um pouco a cru. Pensamento prático ou pragmático?
L.T. : Uma pergunta um pouco a cru. Que responderias se te chamassem um filósofo com um pensamento prático? E prático pelo menos em duas vertentes: 1. Uma favorável, onde o sentido de prática, de uma práxis, exerce contrapeso ao de teoria, com todas as implicações que por vezes este segundo termo acarreta como, por exemplo, na sua conotação especulativa, enfim, fora de um certo critério de acção, etc. 2. Desfavorável, segundo certos critérios filosóficos de leitura, aonde, creio, essa praticidade, esse carácter prático, se torna, naqueles contextos, um tanto cru, digamos assim, para empregar de novo a palavra que usei de início como advertência para a minha pergunta. E é curioso que o teu primeiro livro tem no subtítulo 'prática' («Récit-Pratique-Ideologie»).
Não digo pragmático, para não entrar aqui nas etimologias nem confundir com o chamado Pragmatismo na filosofia anglo-saxónica. Pragmatismo que no entanto admiraste e pelo qual te interessaste durante algum tempo, por exemplo com o Rorty. Dei uma vista de olhos no artigo do Rorty sobre o Pragamtismo, no Dicionário do Pensamento Contemporâneo, dirigido pelo Manuel. Maria Carrilho, Ed. D. Quixote, 1991. Estou a lembrar-me do teu A conversa, Linguagem do quotidiano - ensaio de filosofia e pragmática, Ed. Presença, 1991.
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26/11/2012
L.T. : Continuando: Cru ou árido. É o problema de uma certa aridez em que alguns tendem - eu também, no início - a considerar alguns textos de Heidegger (Ser e Tempo e outros). Isto não terá que ver também com certas dificuldades relativamente àquilo que se chama o 'abstracto' em Heidegger, e de que já tivemos oportunidade de falar? Enfim, a questão da abstracção na filosofia. Mas é um abstracto extraordinário! Justamente, em vez de 'cru' ou 'árido', os teus textos também podem ser criticados, por alguns, exclusivamente daquele modo: também demasiado abstractos, dirão talvez alguns. Pois, há igualmente algo de abstracto e, paradoxalmente prático - e concreto, se quisermos - nos teus textos, a seu modo, claro.
26/11/2012
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F.B. : É certo que a fenomenologia a que cheguei, interpretando as grandes descobertas científicas do século XX com a fenomenologia de Husserl, Heidegger e Derrida, não é 'especulativa' ou 'abstracta' nem 'empirista', não se sujeita à descriminação entre teoria e prática. Tem por um lado uma ambição sistemática, a de não deixar de lado nada de fenomenal, mas por outro esse sistema não pretende conhecer nada na sua singularidade. Explicitando: recorre às descobertas científicas (que relevam de teoria e experimentação) mas para lhes reconhecer um papel não determinista de regulação autónoma (crescente com os níveis de complexidade) das coisas - graves, vivos, sociedades, textos, humanos - a que o motivo de duplo laço (Bateson, Derrida) dá consistência e ao mesmo tempo permite correlacionar coisas desses diferentes níveis ônticos. E portanto articular as respectivas ciências, sem que elas percam a sua autonomia.
Sobre a palavra 'pragmático': julgo que posso dizer que a minha leitura da história da filosofia acrescenta ao que Heidegger fez em relação às palavras filosóficas (dos gregos aos alemães) e Derrida aos textos (filosóficos e não filosóficos) uma leitura dos gestos filosóficos, como justamente as operações de escrita que são a definição e o laboratório científico, mas também a instituição de escola (Academia, Liceu, universidades medievais), a sua tradução (helenismo e clássicos europeus), papel na elaboração da teologia cristã em Alexandria e substituição de Platão por Aristóteles com Aquino, e por aí fora (direito, ética, política, estética, literatura, tudo domínios em que sou mais ou menos ignorante). Ora, isso pode ser dito uma leitura pragmática da história da filosofia.
27/11/2012
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L.T. : Curioso que me ocorreu inicialmente 'pensamento pragmático' e não 'pensamento prático'. Mas pelas razões que já indiquei optei por prudência pelo segundo. "Leitura pragmática......" parece-me feliz e bastante interessante.
27/11/2012
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Imagem: obra plástica de Luís de Barreiros Tavares
domingo, 25 de novembro de 2012
123. Aspas
L.T. : Enquanto faço um compasso de espera, talvez para uma questão que careça de mais uns dias, e enquanto completo lentamente a leitura da tua comunicação, passo a uma pergunta que pode parecer patética, mas que me suscita interesse.
Por que é que preferes as aspas «'...'» às «"..."» e, mais ainda, às "«...»" que nem sequer usas, pelo menos de há uns bons tempos a esta parte? É que embora uses as segundas, estas, apesar de serem empregues em citações, não me parece terem o exclusivo dessa função. Pois as primeiras, apesar de servirem preferencialmente para sublinhar e destacar um termo, não deixam, ao que creio, de ser colocadas também, ao mesmo tempo e noutras circunstâncias, para citar. Por outro lado, as segundas servem igualmente para uma só palavra (para sublinhar, para relevar de alguma maneira?). "Muitos autores as usam nesses casos, como sabes, e noutros também para citar, sendo uma só palavra: «"..."».
Se não estou a fazer confusão - não fui agora consultar nem verificar -, parece-me que por vezes também empregas as primeiras para mais do que uma palavra, ou até mesmo para uma frase. Sendo que, neste caso, trata-se igualmente de citação. Ou não?
Isto não é bem um quebra-cabeças, como bem gostava o Heidegger, segundo disse numa entrevista. Mas com aquelas aspas e mais aspas até parece.
20/11/2012
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F.B. : Confesso que não faço por ver fazer os outros, tenho um critério simples. "..." indicam citação, como julgo ser a regra, enquanto que '...' implicam que uso a palavra com alguma distância em relação ao seu sentido filosófico corrente, em geral ontoteológico. Como quero ter relação ao discurso estabelecido e para isso tenho que usar as suas palavras, por vezes tenho que marcar essa distância (julgo que o Derrida fazia assim, mas nunca me preocupei em verificar a coisa); mas também as uso para dizer que uso a expressão em sentido um pouco particular, como as 'vírgulas ' adiante. Quanto a «...», corresponde a "..." na tipografia francesa, quando escrevo em francês o Mac põe-nas e não tenho outro remédio. Mas não gosto esteticamente delas, prefiro a elegância das 'vírgulas' portuguesas: ‘...’ e “...”
20/11/2012
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Imagem: obra plástica de Luís de Barreiros Tavares

sexta-feira, 16 de novembro de 2012
120. Retomando. Reler.
L.T. : Basicamente a questão é esta: Freud entendia que a psicanálise fosse uma ciência. Referes no livro Filosofia e Ciências da Linguagem a psicanálise enquanto 'ciência terapêutica', embora não fosse esse o caminho a seguires aí. Antes a dimensão epistemológica e filosófica da psicanálise, pois consideravas Freud um dos grandes filósofos do século XX.
Será então pela dimensão científica atribuída à psicanálise enquanto ciência terapêutica - e natural, se não estou em erro - que se encontra várias vezes empregue a palavra 'descoberta', pelo menos em obras e comentários sobre ela, tal como, por exemplo nas citações que deixei do Laplanche e do Pontalis?
Há 'descobertas' na psicanálise?
14/11/2012
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L.T. : Está bem, vou ler melhor a tua conferência no teu blogue:
16/11/2012
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F.B.: Explicar como é que a psicanálise pode ser considerada uma ciência só pode ser feito com uma série de telegramas.
Primeiro: uma ciência é uma actividade laboratorial, fragmentária, que é interpretada em função da cena da 'realidade' a que os fenómenos pertencem: o divã é o laboratório psicanalítico em que se 'reduz' a cena (diz-se tudo o que vem à cabeça, por parvo ou indecente que seja, não se dissimula nada).
As principais ciências são sobre 'espécies': (átomos e moléculas em química); espécies biológicas em biologia; as diversas sociedades humanas nas c. sociais; as diversas línguas nas linguísticas. A psicanálise não tem 'espécies', mas atravessa as três últimas, discurso, parentesco e lei social, sexualidade e alimentação.
A teoria das várias espécies, na perspectiva fenomenológica de Le Jeu des Sciences avec Heidegger et Derrida, implica um duplo laço entre a lei de reprodução geral das espéceis da cena e a lei de autoreprodução de cada singular, aquela dando esta como autonomia individual mas dissimulando-se; este duplo laço manifesta-se em duas formas de retiro em relação à cena, um estrito referente à energia (excepto na célula, que é diferente, constitutiva do "rasto vital") e um regulador da autonomia do ente singular na cena aleatória. Ora, a psicanálise é a única ciência que teorizou este duplo laço!
Enfim, como a caracterizar? como uma disciplina da medicina (regional), foi durante muito tempo só coisa de médicos, com a diferença em relação às outras regiões da medicina que não recorre a análises e medicamentos físico químicos, mas a uma relação discursiva. Pode ser comparada com a análises de discurso chamadas em tempos semióticas, de corpus narrativos ou poemas, ou de um texto singular já escrito (Barthes, S/Z) : semiótica experimental dum discurso singular, enquanto ele se faz em relação à energia sexual humana no seu laço à lei social.
"Um dos pontos tem a ver com a sua teoria da sexualidade, que ele não ‘inventou’ mas ‘descobriu’ nas associações livres dos seus pacientes, quando as suas resistências a dizer – esquecimentos, lapsos ou outros actos falhados, intervenções súbitas da consciência vigilante que se auto-censura, silêncios, desmentidos, risos, choros, negações, etc. – se lhe deram como sintomas energéticos (diferenças de sentido e diferenças de força indissociavelmente) que assinalam uma clivagem, uma margem, um limite que não se pode passar, uma fronteira fractural, digamos, entre o que se diz e o que não chega ao dizer. Além dessa fronteira encontram-se os nós discursivos escondidos que manifestavam os sintomas neuróticos que levaram a pedir a terapia. Ora, é nessas repetições e resistências diversas que a sexualidade se manifesta como sexualidade censurada, interdita, tingida muitas vezes de agressividade, sexualidade incestuosa e de ciúmes correlativos : isto é, ela manifesta-se como ligada à lei social. Censurada, não apenas em relação ao analista, mas antes de mais e sobretudo em relação à consciência vigilante do sujeito, que se ofusca com aquelas revelações e não quer crer nelas. O interdito do incesto, que Lévi-Strauss veio a reconhecer como obrigando à exogamia, à aliança entre famílias, formando o nó constitutivo do social, é descoberto por Freud como o que, lei paterna vinda de fora, cria o inconsciente, isto é, um recalcamento que gera sublimação e é a própria dinâmica dos psiquismos humanos" (citado do final da conferência que esté no blog filosofia com ciências2.
17/11/2012
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F.B.: Explicar como é que a psicanálise pode ser considerada uma ciência só pode ser feito com uma série de telegramas.
Primeiro: uma ciência é uma actividade laboratorial, fragmentária, que é interpretada em função da cena da 'realidade' a que os fenómenos pertencem: o divã é o laboratório psicanalítico em que se 'reduz' a cena (diz-se tudo o que vem à cabeça, por parvo ou indecente que seja, não se dissimula nada).
As principais ciências são sobre 'espécies': (átomos e moléculas em química); espécies biológicas em biologia; as diversas sociedades humanas nas c. sociais; as diversas línguas nas linguísticas. A psicanálise não tem 'espécies', mas atravessa as três últimas, discurso, parentesco e lei social, sexualidade e alimentação.
A teoria das várias espécies, na perspectiva fenomenológica de Le Jeu des Sciences avec Heidegger et Derrida, implica um duplo laço entre a lei de reprodução geral das espéceis da cena e a lei de autoreprodução de cada singular, aquela dando esta como autonomia individual mas dissimulando-se; este duplo laço manifesta-se em duas formas de retiro em relação à cena, um estrito referente à energia (excepto na célula, que é diferente, constitutiva do "rasto vital") e um regulador da autonomia do ente singular na cena aleatória. Ora, a psicanálise é a única ciência que teorizou este duplo laço!
Enfim, como a caracterizar? como uma disciplina da medicina (regional), foi durante muito tempo só coisa de médicos, com a diferença em relação às outras regiões da medicina que não recorre a análises e medicamentos físico químicos, mas a uma relação discursiva. Pode ser comparada com a análises de discurso chamadas em tempos semióticas, de corpus narrativos ou poemas, ou de um texto singular já escrito (Barthes, S/Z) : semiótica experimental dum discurso singular, enquanto ele se faz em relação à energia sexual humana no seu laço à lei social.
"Um dos pontos tem a ver com a sua teoria da sexualidade, que ele não ‘inventou’ mas ‘descobriu’ nas associações livres dos seus pacientes, quando as suas resistências a dizer – esquecimentos, lapsos ou outros actos falhados, intervenções súbitas da consciência vigilante que se auto-censura, silêncios, desmentidos, risos, choros, negações, etc. – se lhe deram como sintomas energéticos (diferenças de sentido e diferenças de força indissociavelmente) que assinalam uma clivagem, uma margem, um limite que não se pode passar, uma fronteira fractural, digamos, entre o que se diz e o que não chega ao dizer. Além dessa fronteira encontram-se os nós discursivos escondidos que manifestavam os sintomas neuróticos que levaram a pedir a terapia. Ora, é nessas repetições e resistências diversas que a sexualidade se manifesta como sexualidade censurada, interdita, tingida muitas vezes de agressividade, sexualidade incestuosa e de ciúmes correlativos : isto é, ela manifesta-se como ligada à lei social. Censurada, não apenas em relação ao analista, mas antes de mais e sobretudo em relação à consciência vigilante do sujeito, que se ofusca com aquelas revelações e não quer crer nelas. O interdito do incesto, que Lévi-Strauss veio a reconhecer como obrigando à exogamia, à aliança entre famílias, formando o nó constitutivo do social, é descoberto por Freud como o que, lei paterna vinda de fora, cria o inconsciente, isto é, um recalcamento que gera sublimação e é a própria dinâmica dos psiquismos humanos" (citado do final da conferência que esté no blog filosofia com ciências2.
17/11/2012
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